Shein é acusada em cerca de 100 casos de violação de direitos autorais

A varejista de fast-fashion online Shein é acusada em cerca de 100 casos de violação de direitos autorais, segundo o jornal britânico Financial Times.

Trinta desses processos foram registrados apenas no ano passado nos EUA.
Alguns dos maiores grupos de moda do mundo, como H&M, estão entre os que acusam a empresa fundada na China. ⁣

A Shein cresceu aceleradamente com a venda de roupas baratas, mas afirmou investir pesadamente em sistemas para detectar infrações de direitos autorais em sua cadeia de suprimentos.
A Shein, hoje sediada em Cingapura, afirmou ao FT que “leva a sério todas as alegações de violação” e está “continuamente investindo em nosso processo de revisão”.
No entanto, a quantidade de casos é um risco para os planos da varejista de fazer uma oferta pública inicial nos EUA ainda em 2024. ⁣

Pelo menos 10 empresas processaram a Shein mais de uma vez, incluindo a Deckers, fabricante de calçados, a Oakley, marca de óculos de sol, e a Ralph Lauren. ⁣

A Shein concordou em parar de comercializar óculos que copiavam os designs da Oakley em fevereiro de 2022, mas retomou a venda dos mesmos itens no ano seguinte, de acordo com a denúncia da empresa.⁣

O grupo de moda Ralph Lauren está brigando judicialmente com a Shein desde 2021.
No ano passado, aumentou sua reclamação após alegar ter encontrado novos itens plagiados.⁣

A Shein disse que a violação de propriedade intelectual é um problema em todo o setor de moda e que está “comprometida em impulsionar o avanço em toda a indústria”.
Na última quinta-feira, 1, a empresa abriu quatro acusações em tribunais dos EUA contra concorrentes Temu e AliExpress – por, justamente, infração de direitos autorais de seus designs.⁣

 

Fonte: Exame